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Odylo Costa Filho - Literatura Maranhense




Odylo Costa Filho



Nasceu em São Luís do Maranhão em 14 de dezembro de 1914 e faleceu em 19 de agosto de 1979 na cidade do Rio de Janeiro.
Filho de Odylo de Moura Costa e Maria Aurora Alves Costa, transferiu-se ainda criança do Maranhão para o Piauí, onde fez estudos primários e secundários em Teresina, os primeiros no Colégio Sagrado Coração de Jesus e os segundos no Liceu Piauiense. Desenvolveu, assim, dupla afetividade de província, fraternalmente desdobrada entre as duas cidades, e estendida a Campo Maior, Piauí, onde nasceu sua mulher, D. Maria de Nazareth Pereira da Silva Costa, com quem se casou em 1942, sob a bênção de três poetas: Manuel Bandeira, Ribeiro Couto e Carlos Drummond de Andrade, padrinhos do casamento.
Mas já aos 16 anos, em março de 1930, Maranhão e Piauí ficaram para trás e Odylo Costa, filho, em companhia dos pais, fixou-se no Rio de Janeiro, bacharelando-se em Direito, pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, em dezembro de 1933.

Carreira Literária
Desde os 15 anos, porém, já se revelava no jovem maranhense a vocação de jornalista, que encontrou, aliás, seu primeiro abrigo no semanário Cidade Verde, de Teresina, fundado em 1929. Por isso mesmo, em janeiro de 1931, conduzido por Félix Pacheco, entrou Odylo para a redação do Jornal do Commercio, onde permaneceu até 1943. O jornalismo, entretanto, embora ocupando boa parte de sua atividade intelectual, não o fazia esquecer a literatura e, em 1933, com o livro inédito Graça Aranha e outros ensaios, publicado no ano seguinte, obtinha o Prêmio Ramos Paz da Academia Brasileira de Letras. Em 1936, em colaboração com Henrique Carstens, publica o Livro de poemas de 1935, seguido, nove anos mais tarde, do volume intitulado Distrito da confusão, coletânea de artigos de jornal em que, nas possíveis entrelinhas, fazia a crítica do regime ditatorial instaurado no país em 1937. Mas o jornalismo, apesar desses encontros sempre felizes com a literatura, foi na verdade sua dedicação mais intensa, exercido com notável espírito de renovação e modernidade.

Deixando o Jornal do Commercio, Odylo Costa, filho, foi sucessivamente fundador e diretor do semanário Política e Letras (de Virgílio de Melo Franco, de quem foi dedicado colaborador na criação e nas lutas da União Democrática Nacional); redator do Diário de Notícias, diretor de A Noite e da Rádio Nacional, chefe de redação do Jornal do Brasil, de cuja renascença participou decisivamente; diretor da Tribuna da Imprensa; diretor da revista Senhor]] (1961 — 1962)[1] [2] ; secretário do Cruzeiro Internacional; diretor de redação de O Cruzeiro e, novamente, redator do Jornal do Brasil, função que deixou em 1965, ao viajar para Portugal como adido cultural à Embaixada do Brasil. Mas nem sempre, ao longo dessa extraordinária atividade, foi apenas o jornalista de bastidores, o técnico invisível. Em 1952 e 1953, exerceu a crítica literária no Diário de Notícias, onde também criou e manteve a seção "Encontro Matinal", juntamente com Eneida e Heráclio Sales. Durante prolongado período, publicou uma crônica diária na Tribuna da Imprensa.

Em 1953 foi eleito membro da Academia Maranhense de Letras, sucedendo Clodomir Cardoso, jurista, escritor e político maranhense falecido em 31 de julho daquele ano.

A partir de 1963, circunstâncias dolorosas levaram-no de volta a uma prática mais constante da poesia, que não abandonara de todo embora fugisse à publicação em letra de fôrma e até mesmo à leitura pelos amigos mais íntimos. E foi o maior deles, Manuel Bandeira, ao preparar a segunda edição da sua Antologia dos poetas brasileiros bissextos contemporâneos, o primeiro a ler alguns desses poemas, sobretudo os inspirados pela morte de um filho ainda adolescente, que tinha seu nome, poemas esses que Manuel Bandeira colocava entre "os mais belos da poesia de língua portuguesa". Animado ainda por Manuel Bandeira, Raquel de Queirós e outros amigos, Odylo Costa, filho, reuniu afinal seus versos em volume publicado em Lisboa em 1967. Ampliado com os poemas da Arca da Aliança e abrangendo toda a poesia do autor, saiu o volume Cantiga incompleta em 1971. Mas se a poesia foi constante presença em sua vida, a ficção também participou de sua bibliografia literária desde 1965, quando, aos 50 anos, publicou a novela A faca e o rio, traduzida para o inglês pelo professor Lawrence Keates, da Universidade de Leeds, e para o alemão por Curt Meyer-Clason. Com o mesmo título, A faca e o rio foi adaptada para o cinema pelo holandês George Sluizer. À edição portuguesa de A faca e o rio (1966), acrescentou Odylo Costa Filho, o conto A invenção da ilha da Madeira, nova e feliz experiência do ficcionista até então oculto pelo poeta, e ainda prolongada no conto História de Seu Tomé meu Pai e minha Mãe Maria, em edição fora do comércio.

Carreira Pública
Na vida pública, Odilo Costa, filho, foi secretário de Imprensa do Presidente Café Filho, diretor da Rádio Nacional e Superintendente das Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União.

Profundamente ligado ao Maranhão (foi eleito para suplente, no Senado Federal, de José Sarney), escreveu a introdução aos desenhos da pintora Renée Levèfre no belo livro Maranhão: São Luís e Alcântara (1971).

De abril de 1965 a maio de 1967, foi adido cultural à Embaixada do Brasil em Portugal, onde mereceu a honra de ser incluído entre os membros da Academia Internacional de Cultura Portuguesa. De regresso ao Brasil, embora tivesse recusado o convite do Presidente Costa e Silva para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional, Odilo Costa Filho, voltou no entanto ao exercício do jornalismo, primeiro como diretor da revista Realidade, de São Paulo, mais tarde como diretor de redação da Editora Abril, no Rio de Janeiro, e posteriormente como membro do Conselho Editorial.

Obras
·         Graça Aranha e outros ensaios (1934)
·         Livro de poemas de 1935, poesia, em colaboração com Henrique Carstens (1936)
·         Distrito da confusão, crônicas (1945)
·         A faca e o rio, novela (1965)
·         Tempo de Lisboa e outros poemas, poesia (1966)
·         Maranhão: São Luís e Alcântara (1971)
·         Cantiga incompleta, poesia (1971)
·         Os bichos do céu, poesia (1972)
·         Notícias de amor, poesia (1974)
·         Fagundes Varela, nosso desgraçado irmão, ensaio (1975)
·         Boca da noite, poesia (1979)
·         Um solo amor, antologia poética (1979)
·         Meus meninos e outros meninos, artigos (1981).


Fonte: Wikpedia


História Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918.

História


1 - Exponha os principais fatores que levaram à eclosão da primeira guerra mundial?
R.: A partilha de terras na África e Ásia; o Imperialismo; as rivalidades anglo-alemã, franco-alemã, e, por fim, a morte do herdeiro do trono Austro-Hungaro - Francisco Ferdinando.

3 - observe os mapas das páginas 47 e 49, e faça o que se pede.
a) identifique as alianças políticas e os países que delas participavam.
R.: De acordo com o mapa
Tríplice Entente e países Aliados - França, Reino Unido, Império Russo (Rússia), Sérvia, Itália (pertencia a Tríplice Aliança, porém passou para o lado da Entente em 1915), Bélgica, Portugal, Romênia e Reino de Montenegro.
Triplice Aliança - Alemanha, Império Austro-Húngaro, Império Otomano e Bulgária.

b) Explique por que o sistema de alianças contribuiu para levar os países europeus a um confronto em 1914.
R.: Com a morte de Francisco Ferdinando, morto por um ativista servio, levou o império austro-hunguro exigir reparação da Sérvia. O sistema de alianças levou aliados dos países irem se juntando ao conflito, cada um com seu interesse particular, até que a guerra se tornou mundial.

c) Compare os mapas e produza um quadro conforme o modelo abaixo.
R.:

A Europa após a Primeira Guerra Mundial  
Novos Países Império(s) origem  
Finlândia Império Russo  
Estônia Império Russo  
Letônia Império Russo  
Lituânia Império Russo  
Polônia Império Russo  
Turquia Império Otomano  
Áustria Império Austro-húngaro  
Tchecoslováquia Império Austro-húngaro  
Hungria Império Austro-húngaro  
Iugoslávia Império Austro-húngaro

4 - O pintor alemão Otto Dix combateu pela Alemanha na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial. As experiências vividas nos campos de batalha marcaram profundamente sua obra nos anos posteriores ao conflito.
a) Descreva a pintura.
R.: A pintura demonstra o rosto desconfigurado pela morte de um soldado trazidas pela guerra.

b) A pintura representava uma crítica ou uma defesa da guerra?Justifique sua resposta.
R.: O pintor critica. O rosto desconfigurado, a visão "da morte", mostram o quanto ruim a guerra pode ser e quantos prejuízos pode trazer.

c) Descreva a sensação que essa tela provoca em você.
R.: Provoca uma repulsa à guerra. Parece que a pintura que demonstrar as desgraças da guerra.



A revolução Bolchevique

HISTÓRIA

1 - Quais foram as causas do crescimento da influência dos ideais comunistas no mundo?
R.: A ascensão dos bolcheviques na Rússia somados à crise da sociedade liberal no contexto do pós-Primeira Guerra Mundial.

2 - Para o historiador, qual foi a reação das pessoas, ao redor do mundo, diante da tomado do poder pelos bolcheviques?
R.: O mundo se dividiu entre os defensores e opositores. Os defensores encaravam como uma revolução libertadora e humanitária. Os opositores consideravam como uma desgraça total, se acreditava que ele traria a destruição da boa sociedade e a emergência do caos social e do terror político.

Monet, Degas and Renoir

What is the relationship between the images selected for this opening ad the title of the unit?
R.: The title talks about life in the field. The pictures show views of the countryside.



Had you already heard about Monet, Degas, and Renoir? How do you like their paintings?
R.: The paintings depict landscapes, field, with a large number of colors.


Look at the three paintings and read the statement below. Do you agree with this conclusion? why (not)?
If MONETT is regarded as the impressionist par excellence, one must admit that both Degas and Renoir also have their own special qualites.
R.: I agree. They painted oil on canvas. They paint landscapes of the countryside. Everyone had a great variety of colors. It seemed that they wanted to show a moving image.

Which text presents a description?
R.: the first text.


Check X the caracteristicas of a descriptive text for a painted picture.
(x) It appeals to the reader's senses.
(x) It presents differing points of view.
(  ) It uses adjetives (color, size, etc).
(x) It uses third person pronoun forms (he,, she, it).
( ) It quotes famous people's opinions..
( ) It presents arguments for and against something.
(x) It includes information about style.
(x) It points out details of the object being described.
(x) It includes specific instrucitions.
(x) It describes the characteristics of something.



Look at Degas painting. Has he managed to "give the idea of the true by meams of the false"?
R.: Yes. He painted a passage of race horses in a field, but did not need the animals and riders were present to paint.


Look at a black and white version of Poppies; near Argenteuil. The read the two hypotheses from text 1 again and answer the question.
I. if you remove the color, most of the poppies cannot be seen in the field
II. if he painted flowers of another color, the hillside would be stagnant
Which of the two conditions above proved to be real in the edited image?
R.: The first condition.


Zika Vírus - Aedes aegypti - MICROCEFALIA






O QUE É ZIKA VÍRUS?

Zika Vírus é uma doença causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, a febre chigungunya, a febre amarela.
Ainda pouco se sabe sobre o vírus ZIKA, mas ao certo é que o primeiro registro é datado de 1947, encontrado primeiramente em macacos da Floresta Zika, em Ugando, por isso o nome ZIKA. Em 1954, os humanos foram contaminados, também na África. Depois veio a Oceania (2007), e aqui no Brasil somente no ano de 2015, chegando primeiramente no Nordeste do país (Rio Grande do Norte e Bahia).
Como sua transmissão é muito rápida, o país inteiro foi atingido em pouco tempo, passando para toda a América Latina. Pouco incidente no Chile, já que não existe o mosquito naquela região.
O Aedes aegypti consegue se adaptar ao meio, evoluindo com o passar dos anos: antes precisava de água limpa e com um volume mínimo de água, só conseguia voar por 10 metros. Agora, o mosquito precisa apenas de um pouco de água, mesmo que suja, tão pouca água que cabe num tampinha de garrafa Pet. O Aedes aegypti tá voando por 50 metros.
E COMO É O CICLO DE VIDA DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI?
O ciclo ocorre da seguinte forma: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em um objeto com água. Depois que os ovos eclodem, as larvas ficam no recipiente por cerca de sete dias. Após estes dias, transformam-se em mosquitos adultos. Ao picar uma pessoa contaminada, o mosquito tá apto a transmitir a doença. O Aedes aegypti adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de 3 a 12 dias para o Zika vírus causar sintomas.
O mosquito Aedes prefere temperaturas mais altas, o ideal é de 30 a 32 graus célsius, raramente o mosquito consegue sobreviver a temperaturas menores que 16° C. Os ovos do Aedes consegue viver até o ano a seca e serem transportados por longas distâncias.
Clique na imagem e veja o ciclo em desenho.
SINTOMAS DO ZIKA VÍRUS
Os sintomas são muitos parecidos aos da dengue:
Febre baixa (entre 37,8 e 38,5°C);
Dor nas articulações;
Dor muscular;
Dor de cabeça;
Erupções cutâneas e coceiras;
Outros sintomas:
Dor de cabeça;
Diarreia;
Constipação;
Fotofobia e conjuntivite;
Pequenas úlceras na mucosa oral.

DIAGNÓSTICO
Qualquer suspeita de Zika, Dengue, Febre chigungunya, a primeira coisa a ser feita é procurar a ajuda de um especialista, ir ao posto de saúde mais próximo.
No posto de saúde, hospital, laboratório, faz-se uma análise clínica e exame sorológico de sangue.
O hospital, laboratório, para saber exatamente se a doença é a Zika e não uma das outras transmitidas pelo Aedes, pode ser feito:
Teste de coagulação;
Eletrólitos;
Hematócrito;
Enzimas do fígado;
Contagem de plaquetas;
Raio X de tórax para demonstrar efusões pleurais.
TRATAMENTO
O tratamento para o Zika vírus é sintomático. Em outras palavras, significar dizer que você deve tratar de aliviar os sintomas, o paciente irá tomar remédios específico para dor de cabeça, específico para dores nas articulações, e assim por diante. Não há tratamento específico para a doença. Não deixe um outro mosquito picar uma pessoa que já esteja com a doença, pois aquele mosquito poderá transmitir para outros indivíduos. De preferencia, tenha telas de proteção na residência, use mosquiteiros ao dormir, etc.


PREVENÇÃO

A prevenção vem sendo a principal forma de combate ao mosquito da dengue, zika, etc. Não deixe água acumulada de forma alguma.

A preocupação é tanta com o mosquito Aedes que o governo lançou até um aplicativo para celulares para explicar melhor, principalmente com essa onda de contaminação Zika.
O aplicativo 0800 Saúde, traz informações de utilidade pública sobre o vírus Zika, como as causas da doença e sua relação com casos de microcefalia em recém-nascidos. O aplicativo também tem orientações sobre como combater o mosquito.
O acesso da população ao aplicativo é gratuito, ou seja, sem cobrança de dados móveis. “O pacote de dados não é computado na hora em que se acessa o serviço. As empresas de telefonia em parceria estão custeando o acesso a esse programa”, explicou o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Francisco Ibiapina. O download pode ser feito para as plataformas Android e iOS.


Outras formas de Prevenção é:
Uso de repelente;
Limpeza de Calhas e Caixas d’águas;
Limpeza e cuidado com aquários;
Suplementação vitamínica do Complexo B;


MICROCEFALIA


é uma condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro da criança são significativamente menores do que os de outras da mesma idade e sexo. A microcefalia normalmente é diagnosticada no início da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia têm problemas de desenvolvimento. Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.
Fonte: Minha Vida



Entrevista do Infectologista Edimilson Migowski


O médico infectologista Edimilson Migowski esteve no É de Casa, dia 21, para explicar o que é a  microcefalia e o que a doença tem a ver com os casos de zika vírus espalhados por todo o Brasil.
A doença tem gerado tanto debate que selecionamos algumas dúvidas dos internautas para que o infectologista esclarecesse questões sobre o assunto.
Confira as respostas do especialista e descubra mais informações:
Rafaela Lara: “É possível dar normal no ultrassom do segundo trimestre e, depois, ser identificada a microcefalia?”
“É preciso lembrar que a microcefalia tem relação com tempo de gestação e idade da criança. Aos três meses de gestação, o perímetro cefálico é diferente do de seis meses e de nove meses. Naturalmente, o perímetro cefálico, ou seja, o crânio, se desenvolve e vai aumentando. Por exemplo, se o problema ocorrer no quarto mês de gestação e a gestante fizer um ultrassom nesse período, o exame pode dar normal. Mas pode acontecer um comprometimento do desenvolvimento do sistema nervoso central a desse momento. Ao repetir o exame no oitavo mês, aí sim, será possível identificar o problema: o crescimento do perímetro cefálico fora do esperado para o desenvolvimento do bebê. Portanto, é possível que o ultrassom dê normal no segundo trimestre e, num exame realizado mais adiante, ser identificada a microcefalia. A diferença é que a microcefalia não será tão expressiva e impactante quanto a que já se instalou desde o primeiro trimestre de gestação.”
Mário Victor: “A microcefalia pode ser descoberta durante a gravidez através da ecografia ou somente após o nascimento?”
“A microcefalia pode ser descoberta durante a gravidez. Já a causa da doença acaba sendo mais fácil de descobrir após o nascimento do bebê. Geralmente, ela só é descoberta depois. Às vezes, nem é possível identificar como a doença foi contraída.”
Patricia Esquitni: “Estou grávida de nove semanas e moro em São Paulo. Gostaria de saber se corro algum risco de passar microcefalia para o meu bebê.”
“Na verdade, a mãe não passa a microcefalia para o bebê. A mãe pode passar o zika vírus, assim como se passa o vírus da rubéola, etc. Se esse vírus atacar a criança, isso pode impedir o perfeito desenvolvimento do sistema nervoso central dela, causando a microcefalia. Se você está com nove semanas de gestação, ainda está numa fase crítica. É muito importante que você evite contato com mosquitos, principalmente com o Aedes Aegypt. Quanto mais avançada está a gestação, menor é a probabilidade de um bebê ter problemas de desenvolvimento, como a microcefalia.”
Ana Paula Coura: “Em outros países há correlação entre o zika vírus e a microcefalia?”
“Não, a literatura a sobre isso é bem escassa. Existe relação do zika vírus com alguns problemas neurológicos, mas não com a microcefalia. São relatos recentes. Não se sabe se o vírus se modificou e está causando esse problema no Brasil, um zika vírus mutante, já que ele é um vírus RNA e eles têm maior facilidade de sofrer mutação ou se o zika vírus andou circulando em regiões de forma muito expressiva, sendo pouco provável que adultos estejam ainda suscetíveis a esse vírus. Por exemplo, se a mulher já teve o zika vírus quando criança, ela não terá novamente. É parecido com o que acontece com a rubéola: se você já teve a doença, não terá novamente, o que acaba com as chances de existir uma rubéola congênita. Não se sabe se esse tipo de problema é porque a notificação não é tão boa nos países africanos, se houve a mutação do vírus ou ainda se é o mesmo vírus que circula lá e atingiu basicamente crianças. Como não engravidam, é pouco provável que tenha problemas desse tipo em uma população adulta já protegida. A tendência é essa: assim que o zika vírus se tornar uma questão nacional, um problema endêmico, vai afetar somente crianças, aí a microcefalia vai deixar de ser algo detectado porque, uma vez infectadas na infância, não vão adoecer novamente na vida adulta.”
Fa Choeri: “Não precisamos urgente de uma vacina para combater essas doenças (microcefalia, dengue, etc)?”
“A vacina para a dengue é algo para acontecer num futuro muito próximo, provavelmente para o primeiro semestre de 2016. Para o zika vírus ainda não existe. O zika vírus era tido como uma doença extremamente benigna. Esse comportamento de causar microcefalia é que atribui um poder de morbidade maior, uma doença mais impactante. Acredito que a partir de agora vai ser alvo de pesquisas para se desenvolver uma vacina segura e eficaz. Porém, em menos de cinco anos, é difícil que exista uma vacina para a doença por conta do tempo mínimo do desenvolvimento de vacinas.”
Dani Oliver: “O que me deixa muito receosa é a falta de informações precisas. Estou grávida de nove semanas e tenho usado repelente. Precisamos cada vez mais que os veículos de informação abordem o assunto de forma séria e esclarecedora.”
“Com nove semanas de gestação, o uso de repelente é interessante. É importante utilizá-lo de forma comedida, já que as pessoas não têm dados de segurança desse produto. O ideal é utilizar o produto que o seu obstetra lhe indicar. É fundamental combater todo e qualquer criadouro do mosquito. É bom lembrar que 90% dos criadouros do Aedes Aegypt se encontram nas casas das pessoas. Se todos fizerem a sua parte, a tendência é diminuir a população do mosquito e minimizar o risco de adoecer pelas doenças transmitidas por ele.”
Luiza: “Minha filha tem três anos e seis meses, mas quando nasceu a medida do perímetro cefálico foi 33cm. Ela nasceu bem pequena, com 2,470kg e 43 cm, e normal conforme exames pós-nascimento. A microcefalia pode ser identificada durante a gestação?”
“O problema pode ser detectado durante a gestação. Um ultrassom morfológico dá informações precisas sobre isso e o acompanhamento da criança também. Às vezes, uma criança que nasceu prematura e com baixo peso, tem o perímetro cefálico pode ser um pouco menor, mas não quer dizer que isso seja um problema. O perímetro cefálico médio normal é 33 cm. É importante que o pediatra, nas consultas de puericultura, meça o perímetro cefálico e o compare em gráficos para comprovar que o ganho está dentro do esperado. Um perímetro cefálico muito acima ou muito abaixo do normal pode traduzir enfermidade. O ideal é que você consulte sempre o seu pediatra para acompanhar a saúde da criança.”
Fonte: Globo

A EVOLUÇÃO DOS VÍRUS - RESUMO



A EVOLUÇÃO DO VÍRUS

Os vírus, ao certo, devem existir desde o surgimento dos primeiros seres vivos na Terra, mas só em 1892 que foi estudado pela primeira vez, a partir dos experimentos de Dmitri Iwanowski. Os estudos de fato, sobre os vírus, só começaram após a década de 1940, com o advento da microscopia eletrônica.
Os vírus são diferentes de todos os demais organismos,  são os únicos seres vivos acelulares, não possuem estrutura celular, desprovidos de organelas e de metabolismo próprio. Desta forma, todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.
Os vírus se classificam: segundo o hospedeiro; segundo o tipo de ácido nucléico (RNA ou DNA); presença ou ausência e envoltório; estrutura e simetria do capsídeo; composição química; e homologia nucleotídica.




Durante a evolução, os vírus e seus hospedeiros desenvolveram mecanismos complementares de ataque e defesa, passando o fenótipo de resistência ou de susceptibilidade dos hospedeiros à infecção por vírus, a depender do balanço entre estes mecanismos. Sendo assim, os vírus e seus hospedeiros estão constantemente buscando o equilíbrio nas suas interações. Ou seja, ao invadirem um organismo, os vírus causam pressões seletivas sobre este hospedeiro, moldando as características da célula hospedeira, favorecendo a replicação viral, o que resulta em prejuízos das funções celulares normais. Uma contra adaptação do hospedeiro também exerce uma pressão seletiva sobre o vírus. Os vírus, por sua vez, passam por uma contra­ contra­adaptação, e ao longo da evolução desses dois organismos, eles buscam o equilíbrio entre suas interrelações. Quando o sistema entra em desequilíbrio, a célula hospedeira pode sofrer alteração de suas funções celulares ou ocorrer a morte celular, provocando o desencadeando da doença.
Propriedades que favorecem sobrevivência e evolução dos vírus: Capacidade de: replicar e ser excretado - adaptação nos hospedeiros - mecanismos imunológicos - resistência fora de células e em vetores - transmissão vertical.
Através destes mecanismos, novos vírus surgem constantemente e apresentam um desafio continuar a tentativas de controlar as doenças que eles causam. Assim, que cada dia evolua mais, para que vírus novos, ou evolução de antigos vírus, como o Ebola, não voltem a assombrar o mundo.


REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Evolução Viral. Santa Maria. Disponível em: <http://w3.ufsm.br/petbio/Curso_Desvendando/Evolucao_Viral_Keiciane.pdf>.  Acesso em: 24 março 2015.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Instituto de Ciências Biológicas. Departamento de Microbiologia. Vírus: estrutura, classificação e importância. Belo Horizonte. Disponível em: < http://icb.ufmg.info/mic/diaadia/wp-content/uploads/2012/10/Vírus-ECI.pdf>. Acesso em: 24 março 2015.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Ciências Biológicas. Propriedades Gerais dos Vírus. São Paulo, 2009. Disponível em: < http://www.icb.usp.br/bmm/grad/arquivos/pdf_sys/bmm208_pgv-2009.pdf>. Acesso em: 24 março 2015.

RESPOSTA DE FÍSICA - CONES, BASTONETES, FREQUÊNCIA.





FÍSICA

1 – Explique como o ser humano consegue enxergar as cores.

O olho humano possui dois tipos de células responsáveis por nos fazerem enxergar: os cones e os bastonetes.

Os bastonetes, cujo número varia entre 75 e 100 milhões, são células que necessitam de pouca luz para serem sensibilizadas.  Entretanto não conseguem formar imagens coloridas ou nítidas, são os responsáveis pela visão acromática (em preto e branco).
Já os cones, entre 6 e 7 milhões, constituem a fóvea retiniana, são sensibilizadas com uma quantidade grande de luz e geram as imagens nítidas e coloridas. Existem 3 tipos de cones, os azuis, os vermelhos e os verdes. Cada cone é sensível a uma faixa de comprimentos de onda; sua sensibilidade pode ser expressada em uma curva cujo pico atinge níveis específicos. Todas as outras cores que vemos são formadas a partir dessas 3 cores. Por isso essas 3 cores são consideradas as cores  primárias da visão e também da síntese aditiva de cor.

2 – O que é frequência de ressonância?

É a frequência de sinal na qual um corpo vibra em sua maior amplitude devido às suas próprias naturezas estruturais. Todo corpo tem capacidade de vibrar em uma frequência natural, quando excitado por outro corpo vibrando em sua FS, este é induzido a vibrar. 2000z: Esta é a frequência de ressonância da maioria dos humanos.

3 – Como instrumentos de cordas e a tambor produzem som?

Nos instrumentos a corda, o som é produzido a partir de cordas, que quando acionadas provocam compressões e rarefações no ar, chamadas ondas sonoras.
Também chamada de cordas vibrantes, as cordas dos instrumentos musicais, quando vibram produzem ondas transversais que, superpondo-se às refletidas nas extremidades, originam uma onda estacionária.
Os sonos dos instrumentos de percussão dependem da vibração da película flexível em que se bate, com baquetas ou com as mãos. A pele do tambor, por exemplo, é extremamente esticada nas bases de uma superfície cilíndrica de madeira ou de metal. As vibrações da pele e do corpo do tambor produzem o som. Em alguns tipos de tambor pode-se alterar a frequência do som variando-se previamente a tensão da pele.
4 – Qual a diferença entre altura e intensidade?
A intensidade é uma característica do som que está relacionada à energia de vibração da fonte, a amplitude das ondas sonoras, que emite as ondas. Assim:
        - quanto maior for a amplitude da onda sonora, mais forte será o som;
        - quanto menor for a amplitude da onda sonora, mais fraco será o som.
A altura é uma característica do som, relacionada com a frequência de vibração das ondas sonoras, que nos permite classificá-lo em grave ou agudo. Assim:
        - quanto maior for a frequência da onda sonora, mais agudo ou alto será o som;

        - quanto menor for a frequência da onda sonora, mais grave ou baixo será o som.


 
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